domingo, 14 de abril de 2013

A vez do táxi aéreo de helicópteros

Serviço está disponível desde janeiro; hora do voo custa a partir de R$ 2,4 mil para quatro pessoas
Ainfraestrutura precária dos aeroportos brasileiros, falta de voos diretos e atrasos são os principais motivos que levaram empresas do setor de aviação geral a investir em um serviço para lá de vip: o táxi aéreo de helicópteros.
Até o final do ano passado, o rio-pretense que quisesse desfrutar deste serviço teria de ir até Ribeirão Preto porque não havia nenhuma empresa especializada que oferecesse este serviço que também é usado para voos panorâmicos e  passeios com a família e amigos. Mas em janeiro deste ano, a Rio Preto Helicópteros trouxe esta “sensação” para cá. a atividade já ganhou status de “essencial”. Mas não são apenas empresários endinheirados que usam o serviço. Ainda que pontualmente, muitos executivos ou profissionais liberais também têm investido em táxi aéreo para locomoção mais rápida e eficaz.
 
O serviço também pode ser usado por hospitais, no caso para transportar órgãos para transplantes, imprensa em grandes coberturas jornalísticas, como em  rebeliões  ou até mesmo para quem quer fazer um pedido de casamento inusitado  de lá de cima  com direito a chuva de pétalas de rosas vermelha.

O valor do aluguel depende da aeronave escolhida,  capacidade de passageiros, quantidade de horas contratas  e, claro, o  destino.
Na Helicopteros Rio Preto o helicóptero é um jet ranger americano e  a hora do táxi sai a partir de R$ 2,4 mil, com capacidade para quatro passageiros e  suas bagagens. Já os voos panorâmicos, por durar menos de uma hora, saem mais em conta. Geralmente, estes tipo de voo é contratado por 15 minutos para as pessoas sobrevoarem a cidade ou uma festa, como exemplo, a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos.  
   
“Com um helicóptero à disposição, a pessoa pode voar para qualquer lugar com   flexibilidade de horário. Isso sem contar que não corre o risco de perder por atraso os  compromissos profissionais importantes”, afirma Márcio Sabbião, piloto da Helicópteros Rio Preto. 
De acordo com  ele, que é piloto a quase três décadas, hoje em dia  a procura pelo táxi aéreo tem aumentado, principalmente, pelo trânsito  caótico e quantidade de  acidentes nas rodovias federais e estaduais. “As pessoas querem um transporte seguro e confortável”, afirma ele.
O empresário rio-pretense Junior Vilanova é cliente cativo. Ele afirma que tem ocasião profissional em que é necessário se deslocar com rapidez para não perder bons negócios. Por esse motivo, vale  a pena o investimento. “O serviço é ágil e não dependo de horários das companhias. É mais caro, mas compensa pelos negócios fechados”, disse.
Comparação/ Uma viagem de Rio Preto para  Ribeirão Preto (400 quilômetros somando ida e volta) custa de táxi aéreo em torno de R$ 4,8 mil, para quatro pessoas. Ou seja, R$ 1,2 mil por passageiro. Já de voo comercial, também fazendo os cálculos de  ida e volta, custa R$ 202 (voo direto pela Passaredo - único horário por dia). Se for pela empresa TAM, com duas escalas, as duas passagens custarão em torno  R$ 794, depende do dia e  do horário.

Associação Brasileira de Táxis Aéreos

NúmerosSegundo a Abtaer (Associação Brasileira de Táxis Aéreos) atualmente  existem 183 empresas de táxi aéreo no Brasil, gerando 250 mil empregos diretos e uma arrecadação de impostos federais superior a R$ 1 bilhão. Com uma frota de 1.536 aeronaves (tanto as chamadas asa fixa quanto rotativa – helicópteros), estas empresas transportaram 1,3 milhão de pessoas em 2010, realizando 211.984 voos por todo país.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SITE NOVO NO AR VISITEM

ATENÇÃO VISITANTES, convidamos vocês a visitarem o novo site que entrou HOJE no ar, nossa proposta única e inovadora chega para agregar qualidade e segurança ao serviço de fretamento aereo. http://alugueldehelicopteros.net.br/contatos.php

terça-feira, 16 de outubro de 2012

BIMOTOR OU MONOMOTOR?



O conceito de que uma aeronave bimotora é mais segura que uma monomotora foi difundido pelo interesse da indústria em fornecer aeronaves mais sofisticadas e consequentemente mais caras em favor de maiores lucros.

Existe também a sugestão de segurança dos bimotores feita pelos pilotos. Eles investem seu tempo e dinheiro no treinamento de pilotagem em aeronaves mais complexas e de maior porte, fazendo com que a idéia de pilotar um monomotor seja menos nobre, ficando isto a cargo dos pilotos mais jovens e com menos experiência.

Pilotar um bimotor dá status ao seu comandante.

O que geralmente não se leva em conta é que o bimotor, por ser mais complexo, exige um treinamento mais rígido e uma reavaliação deste treinamento muito mais constante, o que na prática raramente acontece.
De acordo com o documento da Federal Aviation Administration P-8740-25AFO-800-1079, "A possibilidade de se envolver num acidente fatal de falha relacionada com motor, é quatro vezes maior num bimotor".

Com o desenvolvimento tecnológico dos motores o termo "parada de motor em vôo" tornou-se praticamente obsoleto. Dentro deste conceito até mesmo os jatos militares mais avançados do mundo são monomotores.

Os monomotores são mais simples de serem operados o que resulta numa carga menor de trabalho para o piloto, que passa a se ocupar com outras questões de segurança. Carregam mais carga por hp de potência, tem seu custo de aquisição e de manutenção muito menores do que o de um bimotor, além de poluírem menos a atmosfera.
Os monomotores de nova geração são tão confiáveis que as taxas de seguro são menores do que a dos bimotores.
O conceito de segurança do monomotor, apoiado em estatísticas governamentais, tem crescido tanto que muitos fabricantes investem no desenvolvimento de monomotores de até 18 assentos, mostrando que por sere mono não precisa ser pequeno.
Com a incorporação do paraquedas balístico de emergência em aeronaves certificadas, os níveis de segurança se elevaram muito sobre os bimotores.
É interessante o fato de em nome da segurança voar-se um bimotor, porém com um piloto só. O ser humano também pode ser considerado uma máquina falível.
Neste caso aeronaves monomotoras equipadas com paraquedas balístico oferecem um nível de segurança impossível de ser alcançado pelos bimotores.
Se os bimotores fossem realmente tão mais seguros que os monomotores, ao longo do tempo de sua existência, já teriam provocado a extinção do conceito monomotor. De acordo com o FAA 70% da frota de aviação geral norte americana é de monomotores.

E você? O que acha?

Fontes:

Federal Aviation Administration
National Transportation Safety Board
It's Sweet to be Single (Pilatus Aircraft Co)

A v i a ç ã o E x e c u t i v a


A v i a ç ã o  E x e c u t i v a
Atualmente, o Brasil possui a segunda maior frota de aviação geral do mundo. Dentro deste segmento, encontra-se o mercado de aviação executiva, o qual vem apresentando um expressivo crescimento no Brasil, evidenciando o grande potencial do País no setor.
À frente de países como México, Venezuela, Argentina, Colômbia e Chile, o Brasil é o país que possui o maior mercado no segmento de aviação executiva na América Latina.
A frota atual de aviação executiva no Brasil possui mais de 1.650 aeronaves, sendo cerca 650 helicópteros, aproximadamente 350 jatos e mais de 650 turboélices. A cidade de São Paulo, principal centro econômico do País, concentra 35% (577 aeronaves) de toda essa frota. Em relação à aviação geral, o Brasil possui a segunda maior frota do mundo com 10.562 aeronaves. O estado de São Paulo apresenta 28% do total de aeronaves no País.
Com 1.100 helicópteros civis em todo Brasil, o País possui a maior frota do mundo de aeronaves desse tipo. O segmento de helicópteros é o que mais tem crescido dentro do setor de aviação executiva no Brasil, apresentando uma frota de mais de 400 aeronaves no estado de São Paulo e cerca de 260 helipontos (dos 427 do País) na capital paulista.
Assim como o Brasil, a cidade de São Paulo concentra a maior frota de helicópteros urbanos do mundo, à frente de grandes metrópoles como Tókio e Nova York, e promete crescer ainda mais nos próximos anos. Atualmente, a capital paulista é a única cidade do mundo que possui um controle de tráfego aéreo exclusivo para helicópteros.
Uma comparação com o mercado dos Estados Unidos demonstra que, embora o produto bruto nacional daquele País seja 10 vezes maior do que o Brasil, a frota norte-americana é 17 vezes superior. Ainda assim, o Brasil conta com a segunda maior frota de aviação executiva do mundo, com 1.400 aeronaves, das quais 920 são jatos e turboélices. Na América Latina, o México conta com 650 aeronaves e a Colômbia, com 310 unidades.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Helicóptero Esquilo conta com taxa diferenciada do BNDES


Programa de Sustentação de Investimento (PSI) reduziu os juros de 5,5% para 2,5% para a compra de aeronaves nacionais contempladas pelo FINAME
Até o dia 31 de dezembro deste ano, máquinas e equipamentos produzidos no Brasil poderão ser financiados com recursos do FINAME, financiamento a longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a uma taxa de juros menor. Isso se aplica ao helicóptero AS350 Esquilo, da Helibras.
Uma circular do BNDES publicada no dia 6 de setembro oficializou a redução, estabelecendo ainda todas as condições para a utilização desta linha de crédito, que é parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) desta instituição. Com a medida, a taxa reduz de 5,5% ao ano para 2,5% ao ano, o que deve favorecer a demanda por novas aeronaves.
Apesar de a Helibras comercializar mais de 11 modelos de aeronaves no país, o AS350 Esquilo é o único helicóptero, até o momento, que pode ser comprado por meio do programa de financiamento do BNDES.
O AS350 Esquilo é fabricado no Brasil desde 1978. Até hoje foram vendidas 430 unidades deste helicóptero, utilizado em todos os mercados (civil/executivo, governamental e militar), sendo também um dos modelos mais vendidos em todo o mundo. Apenas no Brasil ele acumula mais de 1,5 milhão de horas de voo.
“Em breve, quando o modelo EC225 estiver sendo construído em nossa fábrica de Itajubá, MG, os clientes brasileiros do segmento offshore, no qual ele é utilizado, também poderão utilizar o FINAME do BNDES. Estamos trabalhando para o credenciamento. Este será um fator importante para atendermos às necessidades do crescente mercado de Oil&Gas do Brasil”, afirma François Arnaud, vice-presidente Comercial e Marketing da Helibras.

Recorde no crescimento de helicópteros em Goiás


Recorde em Goiás
A frota de helicópteros nacional mais do que dobrou de 2001 até o momento presente. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reportam que existiam 897 helicópteros no Brasil em 2001 — sendo que, até agosto último, tal número havia chegado a 1.814 aparelhos. Estados que não contavam com nenhum aparelho voando em 2001 — Amapá, Piauí e Sergipe — agora já têm 1, 7 e 5, respectivamente. Em 2012 também o Acre ganhou o seu primeiro helicóptero. São Paulo permanece líder na frota de aparelhos do tipo no País: são 668, 60% a mais do que em 2001. O Rio, logo atrás, conta com 403 helicópteros cruzando seus ares. Por fim, das unidades da Federação que já tinham alguma frota 11 anos atrás, o crescimento mais impressionante ocorreu em Goiás: de 7 para 45 helicópteros, um aumento de 542%. Só na capital paulista acontecem cerca de 500 operações (pouso e decolagem) de helicópteros por dia.
Pilotos
O uso deste tipo de aparelho não é barato. O aluguel de um hangar que guarde a aeronave pode custar algo entre R$ 5.000 e R$ 20.000 por mês. Grandes empresas e meios de comunicação, como redes de TV, são as maiores usuárias deste tipo de equipamento na iniciativa privada. Pelo lado do governo, órgãos de segurança pública, como as polícias civil e militar, empregam com frequência tais aeronaves.
A formação de pilotos para os aparelhos também é uma indústria florescente no País. Em média, pouco mais de 300 licenças para piloto comercial de helicóptero (PCH) foram emitidas no País ao ano nos últimos três anos.
Pré-sal
Ao final de 2011, a frota brasileira de aeronaves convencionais, turboélices, jatos e helicópteros totalizava 13.094 aparelhos, segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). Especificamente em se tratando de helicópteros, existe a expectativa que a exploração das reservas de petróleo do pré-sal pela Petrobras na costa brasileira eleve ainda mais a demanda por tais aparelhos.
O Brasil conta até mesmo com produção local de helicópteros, feita pela Helibras em suas instalações em Itajubá (MG). A companhia é coligada à Eurocopter. “E acredito que não demorará muito para que uma segunda empresa do setor queira instalar uma base fabril no Brasil, provavelmente visando a atender à demanda de toda a América do Sul por helicópteros”, aposta Parizotto, confiante na atividade.